5 tendências de marketing para 2026
Aparentemente, Descobrimos a Autenticidade (e a Perfeição Cansou)
De acordo com um estudo que provavelmente custou mais do que o seu aluguel, estamos entrando em uma era onde ser "autêntico" é a nova moda. Chocante, não? Quase metade dos consumidores, pasmem, querem ser diferentes uns dos outros. E 58% deles, sentem só, querem experiências personalizadas. Em outras palavras, a compra agora é uma extensão do nosso "eu" interior, e não apenas uma forma de obter algo útil. Quem diria que as pessoas não são todas iguais?
Na prática? O consumidor, esse ser misterioso, agora quer que as marcas chorem suas pitangas, mostrem os bastidores da vida real (com um filtro de "realidade", claro), e finjam que entendem suas dores. Tudo isso, claro, sem perder a coerência. Para 2026, se você não for "emocionalmente personalizado" e "culturalmente autêntico", pode fechar as portas. É obrigatório, ouviu bem?
A Geração que Cansou de Tentar
Conheçam a "Geração Cansada", o novo apelido para os jovens que, aparentemente, já estão de saco cheio de tudo. Uma pesquisa do Google (sempre ele) revelou um aumento na fadiga, ansiedade e cansaço. O resultado? Eles não estão mais nem aí para o futuro, e compram para o presente: experiências que duram menos que um story, pequenas recompensas para sobreviver à segunda-feira, e qualquer coisa que dê a sensação de que estão progredindo, mesmo que seja só na fase do Candy Crush.
A tese é simples: em um mundo que mais parece um episódio de série de comédia de tão instável, as marcas que entregam "microvitórias" são as que levam a melhor. O consumidor de 2026 não quer a "grande transformação da sua vida", ele só quer o próximo passo que o faça sentir que tem algum controle sobre alguma coisa.
A Volta Triunfal das Experiências que Não Cabem no Feed (porque seu celular ficou sem bateria)
Preparem-se para o maior plot twist de todos: as experiências offline estão de volta! Sim, aquelas que não precisam de Wi-Fi. Segundo a WGSN, 74% das empresas da Fortune 1000 vão torrar mais dinheiro em marketing com experiências no mundo real em 2026. E 66% dos consumidores dizem que se sentem mais "próximos" de uma marca depois de um evento ao vivo. Fofo, não?
Isso significa que, em 2026, a briga pela sua atenção vai sair das telas e voltar para o mundo físico. As marcas finalmente perceberam que o digital é ótimo para alcançar milhões, mas o offline é que converte, fideliza e cria aquela memória afetiva que te faz gastar mais. É o retorno triunfal dos encontros, ativações, clubes, pop-ups, e jantares que você não vai postar porque estava ocupado demais... vivendo.
Quanto Mais Relevante, Mais Dinheiro (Jura?)
Com algoritmos que já sabem mais sobre você do que a sua própria mãe, um artigo genial indica que as marcas vão, finalmente, priorizar o tema que o criador de conteúdo aborda, em vez de só olhar para a idade, gênero ou o número de seguidores. Uma verdadeira revolução!
Ao contrário do que a maioria das marcas faz, que é jogar dinheiro em qualquer um com milhões de seguidores, o importante agora são os temas e, vejam só, o engajamento da comunidade. Quem poderia imaginar que qualidade importa mais que quantidade?
2026: O Ano em que os Humanos (ainda) Ganham da IA
Vamos ser dominados pelos robôs? Não, pelo menos não ainda. Ao contrário do que os filmes de ficção científica nos fizeram acreditar, a inteligência artificial não vai dominar a produção de conteúdo. A verdade, nua e crua, é que as melhores histórias ainda nascem da mente humana. A criatividade tem algo que nenhuma IA consegue replicar: intuição, empatia e a capacidade de transformar perrengues da vida real em algo com significado.
E não somos só nós que estamos dizendo isso. O próprio Instagram, em um raro momento de lucidez, está ajustando seu algoritmo para priorizar conteúdos originais e autênticos, e diminuir a visibilidade de quem só reposta coisas sem adicionar valor. Parece que, no final das contas, ser humano ainda está na moda.